Um verdadeiro marco na medicina brasileira. No dia 1o. de novembro, o Hospital Casa São Bernardo, unidade da Rede Casa, localizado na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio, realizou o primeiro implante no Brasil do Sistema Liberta DBS, tecnologia desenvolvida para o tratamento de distúrbios do movimento, como a Doença de Parkinson e a distonia.
O procedimento inédito no país representa um avanço significativo na terapia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), técnica cirúrgica que utiliza impulsos elétricos para modular áreas específicas do cérebro e ajudar a controlar sintomas motores em pacientes com doenças neurológicas.

Inovação que transforma a jornada do paciente
O Sistema Liberta DBS, desenvolvido pela Abbott, é o menor gerador implantável do mundo para DBS e possui bateria recarregável com duração aproximada de 10 anos. Essa tecnologia reduz drasticamente a necessidade de cirurgias de substituição, diminuindo riscos e desconfortos para o paciente.
Entre os diferenciais do novo dispositivo estão a programação remota, que permite ao médico ajustar os parâmetros de estimulação à distância, e a compatibilidade com exames de ressonância magnética de corpo inteiro, o que amplia a segurança e o acompanhamento clínico.
Trata-se de um avanço que une precisão, conforto e qualidade de vida. Com uma bateria de longa duração e recursos de conectividade, o paciente passa a ter menos intervenções cirúrgicas e um acompanhamento mais personalizado.
Primeira cirurgia no Brasil
A cirurgia pioneira foi realizada em uma paciente de 50 anos portadora de distonia, que já utilizava um sistema DBS não recarregável. Devido à necessidade de estimulação em altas doses, a paciente apresentava consumo acelerado da bateria e demandava trocas frequentes do gerador.
No procedimento, a equipe do neurocirurgião Dr. Eduardo Barreto realizou a substituição do dispositivo antigo pelo novo gerador Liberta DBS, lançado oficialmente no país em 21 de outubro de 2025. A cirurgia ocorreu com sucesso e marca o início da utilização da nova tecnologia no Brasil.
Como funciona a estimulação cerebral profunda (DBS)
O tratamento com DBS (Deep Brain Stimulation) consiste na implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro responsáveis pelo controle do movimento. Esses eletrodos são conectados a um gerador, implantado sob a pele, que emite impulsos elétricos contínuos.
O estímulo ajuda a reduzir tremores, rigidez e lentidão motora, sintomas típicos da Doença de Parkinson, e melhora a qualidade de vida dos pacientes que já não respondem de forma satisfatória ao tratamento medicamentoso.
A tecnologia DBS não cura a doença, mas transforma o cotidiano do paciente. E com inovações como o Liberta, é possível oferecer mais autonomia, segurança e durabilidade ao tratamento.
Doença de Parkinson no Brasil
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas vivem com Doença de Parkinson no país. A prevalência aumenta com a idade, especialmente após os 60 anos, e tende a crescer nas próximas décadas com o envelhecimento populacional brasileiro.
A Rede Casa, ao investir em tecnologias de ponta como o Sistema Liberta DBS, reforça seu compromisso com a inovação em saúde e o cuidado centrado no paciente, alinhado ao propósito institucional de oferecer medicina de alta complexidade com acolhimento e humanização.
Sobre a Rede Casa
Com mais de 16 anos de trajetória, a Rede Casa é um dos maiores ecossistemas de saúde privada do Rio de Janeiro, reunindo hospitais de referência como o Casa São Bernardo, Casa de Portugal, Casa Rio Botafogo, Casa Ilha do Governador e Casa Santa Cruz, além de centros de diagnóstico e unidades de pronto atendimento.
Sua atuação é pautada pela excelência médica e experiência do paciente, valores que se refletem em cada conquista assistencial e em marcos como este, que reafirmam o compromisso da Rede Casa com a inovação, a qualidade e o cuidado humanizado.


















































