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Brasa de queijo coalho queima criança

Eldo José da Silva, 36 anos, denunciou na sede da 5ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização, em Copacabana, que seu filho, Cael Maurício Gamarra da Silva, de 8 anos, queimou o pé esquerdo depois de pisar em brasas que estavam escondidas na areia. O acidente aconteceu quando o menino, que joga futebol na categoria 
"fraldinha" no Flamengo, estava treinando na praia, em frente à Rua Constante Ramos. 
Segundo Eldo, um barraqueiro que viu o acidente contou que um vendedor de queijo coalho jogou o braseiro na areia e foi embora. Revoltado, Eldo procurou a IRLF na tentativa de impedir que outras pessoas se firam com a prática que, segundo ele, é recorrente.
Cael foi atendido no Posto 6 pelos bombeiros, que constataram queimaduras de segundo grau. Abatida, a criança precisará ficar alguns dias afastada dos treinos no Flamengo. Inconformado com o acidente, Eldo, além de fazer a denúncia, se colocou à disposição da fiscalização para ajudar, como voluntário, a impedir a venda de queijo coalho nas praias do Rio, atividade que está proibida desde o dia 8 de dezembro:
– Isso mostra a total falta de respeito destes ambulantes, que não se preocupam com a integridade física das pessoas.
Ao saber do acidente, o secretário especial da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, voltou a alertar a população para os riscos de se preparar alimentos na praia, como é o caso do queijo coalho:
– Quando decidimos proibir a venda do queijo coalho e o uso de braseiros e churrasqueiras na praia, estávamos protegendo a população da falta de garantias quanto à qualidade do produto a ser consumido e, principalmente, de acidentes como este. O uso de braseiros ou qualquer outro instrumento que venha a ameaçar a integridade física do banhista precisa ser banido das areias do Rio.

Fonte: Prefeitura do Rio