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Pesquisa Firjan sobre setor metalmecânico

Pesquisa da Firjan aponta que o setor metalmecânico no Rio é composto por 78% de microempresas (de 1 a 19 funcionários), 16% de pequenas (de 20 a 99), 4,3% de médias (entre 100 e 499) e apenas 0,8% de grandes (mais de 500 colaboradores). O trabalho foi apresentado nesta terça (30/11) durante o Seminário Petrobras-Grupo Metalmecânico RJ, na sede da Firjan.

A pesquisa constatou que 64,9% das empresas do setor não vendem diretamente para a cadeia de óleo e gás, embora várias atividades da indústria metalmecânica façam parte das necessidades do setor, como siderurgia, tubulações, grandes equipamentos, instalações submarinas, produtos forjados e fundidos e equipamentos mecânicos.

Esse foi o principal motivo para a realização do seminário.

– Temos que aproveitar as oportunidades do setor de óleo e gás e investir na inovação, nos aproximando do meio acadêmico, buscando o conhecimento. Outra forma é dar aos empresários mais acesso a fontes de capital – afirmou Claudio Tângari, coordenador do Grupo Metalmecânico (GMM).

Tuerte Amaral, gerente executivo de Exploração & Produção da Petrobras, falou sobre a importância de identificar oportunidades, principalmente para pequenas e médias empresas.

– Estamos convencidos da necessidade do aumento da participação de todos. Se não focarmos nos pequenos, a Petrobras não vai conseguir transformar em benefício para muitos a riqueza do pré-sal.

Edmar Diniz, Gerente de Contratação de Bens e Serviços da Petrobras, apresentou o plano de investimentos da empresa, que vai gastar até 2014, somente na área de Exploração e Produção, US$ 118 bilhões. Quanto considerada toda a empresa, o total sobe para US$ 224 bilhões. Este ano, até outubro, a Petrobras comprou US$ 6,6 bilhões em materiais e US$ 17,5 bilhões em serviços.

Diniz ainda frisou que 47% dos fornecedores da Petrobras estão localizados no Estado do Rio de Janeiro. Na contratação de bens, São Paulo se destaca com 40% do total, e o Rio fica com 36%.

– “Não podemos negar que existem oportunidades para os empresários fluminenses e que muito do nosso capital já está sendo empregado no próprio estado – afirmou.

Para Cláudio Tângari, as empresas do Rio precisam investir em novas tecnologias para abocanhar parte desse mercado.

– Grande parte das empresas diz que não investiu em inovação nos últimos nove anos. Se esse desafio for superado, o Estado do Rio de Janeiro pode consolidar-se como polo da indústria metalmecânica no Brasil – afirmou.

Também participaram do seminário o coordenador executivo Prominp, José Renato Ferreira de Almeida; o gerente de Cadastro Corporativo de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras, Fernando Magalhães; o coordenador de Estratégias de Fornecimento de Bens e Serviços para Exploração & Produção da Petrobras, Márcio do Nascimento Magalhães; e a consultora da Petrobras Edinar Siqueira Gomes.

Após o encerramento do seminário, a Petrobras disponibilizou o Posto Avançado do Cadastro Corporativo para esclarecer dúvidas e prestar assessoria referente ao processo de cadastramento de fornecedores.

Fonte: Gov Estado Rio