De acordo com o canal Combate.com com fontes próximas ao UFC, o resultado do exame antidoping feito por Anderson Silva, após a luta, em 31 de janeiro, data de sua vitória sobre Nick Diaz no UFC 183, também deu positivo para substâncias proibidas. O exame ainda não foi divulgado pela Comissão Atlética do Estado de Nevada.
Com o segundo resultado positivo, já que o primeiro foi no exame do dia 9 de janeiro, o peso-médio deve ser suspenso por um período que varia de nove meses a dois anos. Spider, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas deve ser ouvido na terça-feira, 17 de fevereiro, em audiência da sede da NSAC, em Las Vegas. Seu rival, Nick Diaz, também foi convocado para comparecer à mesma reunião para explicar os resultados positivos para metabólitos de maconha em seu exame pós-luta.
No primeiro exame, Anderson Silva a amostra de urina acusou a presença de dois esteroides anabolizantes: androsterona e drostanolona. Esta semana, oO diretor da NSAC, Bob Bennet, afirmou que o lutador ainda não tinha dado entrada no pedido de contraprova, e que teria até o dia 3 de março para fazê-lo.
Foi dito à imprensa que um segundo exame, feito dia 19 de janeiro e divulgado na semana passada,havia dado negativo para substâncias proibidas, o que confundiu a opinião pública. Muitos acharam que o segundo exame era a contraprova do primeiro. O resultado positivo do terceiro exame, feito dia 31 de janeiro, logo após a luta contra Nick Diaz, praticamente sepulta as chances de absolvição de Anderson Silva. O lutador deve perder parte da bolsa da luta – cerca de US$ 800 mil, contando o bônus de US$ 200 mil pela vitória -, ter o resultado da luta alterado de “vitória” para “sem resultado” e sofrer uma longa suspensão.
Aos 39 anos de idade, Spider também perdeu o posto de técnico no TUF Brasil 4, e será substituído por Rodrigo Minotauro.