
– Temos um compromisso ousado. Nós queremos chegar a um milhão de documentos entregues. Foi o poder público que permitiu que isso acontecesse. Se tivéssemos loteamentos para as pessoas construírem suas casas, opções de financiamento acessíveis, entre outras ações, isso não teria ocorrido – disse o governador.
O Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) – vinculado à Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade – contemplou as comunidades Vivendas do Paraíso, em Santa Cruz; Vila Getúlio Cabral, em Duque de Caxias; e Preventório, em Niterói.
– Viabilizar moradia também é avançar na agenda de sustentabilidade. Este direito traz dignidade e avanço social. Estes títulos representam uma intervenção do Governo do Estado nestas comunidades, que estavam abandonadas – afirmou a secretária do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro.
De acordo com a presidente do Iterj, Cláudia Franco, alguns títulos entregues estavam ‘engavetados’ há aproximadamente quatro anos.
– A moradia com endereço regular é a porta de entrada para a cidadania. A titulação representa a presença do Estado na vida destas pessoas, algo essencial para a manutenção e a execução da dignidade da pessoa humana – ressaltou.
Para Jeorgina dos Santos, de 55 anos, a entrega é a realização de um sonho.
– Criei meus três filhos neste terreno, onde construí uma casa. Eles não moram mais comigo e agora ficamos somente eu e meu marido. Estamos muito felizes. Havia sempre o medo de perdermos nossa casa por falta de documentação. Agora, podemos ter uma velhice um pouco mais tranquila – contou a dona de casa.